Restauração do dente

Ao substituir uma restauração dentária antiga, prestar atenção aos detalhes é essencial para conseguir resultados ideais¹. Por exemplo, mesmo se pensarmos que removemos efetivamente todo o material da restauração anterior e as cáries, um exame atento a olho nu (Fig. 1) pode não detetar tudo². No entanto, uma avaliação mais atenta com o OPMI revela a necessidade de realizar trabalho adicional. Adicionalmente, ao utilizar a técnica de adesão «etch» seletiva com adesivos «self-etching» como o FL II da Shofu, é essencial condicionar exclusivamente o esmalte com ácido fosfórico, evitando a dentina³. Isto torna-se notoriamente desafiante sem uma ampliação adequada, em particular ao longo da parede gengival (Fig. 2). Adicionalmente, determinar se uma matriz proximal foi posicionada corretamente requer muitas vezes uma grande ampliação^4,5, Fontes: (Fig. 4, Fig. 5). Estes exemplos destacam a importância dos detalhes para obter um trabalho dentário excecional com o OPMI.

Conseguir resultados ideais com técnicas de restauração modernas que requerem uma precisão para além das capacidades da visão a olho nu⁶ A elevada ampliação, particularmente com o microscópio operatório, é essencial para uma longevidade, estética e funcionalidade acrescida na prática diária de restauração. Isto é especialmente importante nas substituições de restaurações⁷. Cada remoção de materiais dentários do dente diminui a estrutura dentária, o que reforça a necessidade de precisão para evitar uma nova substituição prematura². A grande ampliação aumenta a qualidade do tratamento, permitindo ter amplificação, resolução de imagem versátil, iluminação ideal e uma postura melhor a nível de ergonomia^8,9. De uma forma crucial, os microscópios potenciam a visibilidade para fazer um diagnóstico preciso, a remoção de cáries e materiais, a preparação do dente, o posicionamento de matriz e compósito e o acabamento das intervenções de restauração, preservando sempre a maior parte da solidez da estrutura do dente^8,9,10